Bitseal

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Picar o ponto

A muito que isto é tabu em vários sectores publicos, mas é talvez na area da saude que este é o maior tabu. O clinico mesmo que não vá trabalhar tem sempre quem assine o livro por ele ou nos dias em que chegam as inspecçoes vao assinar o livro de presenças rapidamente enquanto alguem empata os inspectores.
Noticia de hoje do Correio da Manha:

"Dezanove dos 25 actuais directores de serviço do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, apresentaram esta sexta-feira a carta de demissão em protesto à decisão do Conselho de Administração da unidade de saúde em implementar o sistema de controlo de assiduidade por impressão digital, desde o princípio do mês, ainda em fase experimental."

O português tanto vive a comparar-se aos outros países, então e aqui não se quer comparar?
Que eu saiba no privado onde muitos dos que se demitiram, também trabalham, existem as mesmas maquinas há ja muito tempo.
Se agora por terem este sistema já choram que fará daqui a alguns meses quando o governo apenas permitir o trabalho ou no publico ou no privado, acabando com o lobbie que tem vindo a ser medicina ao longo dos tempos com clínicos a faltarem e/ou virem atrasados para o emprego no publico porque fizeram noite no privado ou manha... pff no fim quem sofre é sempre quem está doente, porque ao clínico o $ ao fim do mês está no bolso.
O Governo tem que fazer entender uma coisa, todo o posto de trabalho é substituível. Quem vai para o privado entra e pia manso no publico tem que ser diferente porquê, se fazem as mesmas funções? Foram mal habituados ao longo dos anos, agora acham que podem mandar nos $ do povo e fazer o que bem entendem.

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